sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Segundo post hoje, que surpresa!
Fui tomar banho e como muitas vezes faço, eu tiro fotos porque sempre que estou nua e com a iluminação do banheiro eu tenho essa vontade. Peguei o celular e fotografei o meu rosto varias vezes cortando da imagem os olhos. Depois fui para o quarto, me vesti e fui para a janela: Vi num apartamento dois irmãos pequenos com aquelas brigas de criança, vi um menino andando de skate no andar da portaria do prédio e vi um cara entrando em seu carro para sair da garagem. Porque as crianças tem que brigar, pra mais tarde quando adultos se arrependerem de como tratavam seus irmãos? Porque andar de skate agora se isso não resolve nenhum problema seu? Para onde aquele homem estava indo? Foi ver a familia numa festinha? Foi jantar com a namorada?
E porque me sinto tão vazia? Eu sinto como se o mundo fosse aqueles globos e mananciais de RS 1,99 que você sacode o mundinho que tem lá dentro e só observa. Eu do lado de fora, observo a vida e o mundo mas não me sinto parte dele e nem consigo me juntar a ele.
Hoje eu ex namorado veio falar comigo no msn, não lembro o que ele falou, normal, mas deve ser algo como ele sentir afastamento meu... Isso! Ele acha que estamos bastante desamigos, eu ja disse que sinto raiva dele e nem sei porque tanto quanto nao sei nem se sou eu ou Angela, sei que conversamos muito, contei a ele sobre o Caio e agora ele parece pensar que vou acabar fazendo do mesmo jeito que com ele: Namorar até tudo ficar na mesmisse e depois abandonar a pessoa porque continua insatisfeita. Acontece que nunca nada é suficiente pra mim, não coisas materias, sentimentos. No fim do papo, mesmo depois de uma chuva de arrogâncias vindas da personalidade Angela, ele continua se oferecento a me ajudar sempre que eu quiser conversar e consegui dar um sorriso no final da conversa, que coisa boa é sorrir do fundo do coração.
Falando no Caio, iamos sair hoje mas eu disse a ele que não queria. Iamos a uma sorveteria (eles tomam açaí la sempre e eu só fico olhando pq engorda muito), eu ele e uns 3 amigos nossos. Eles iam me fazer rir e eu não queria rir. Iam me perguntar porque pareço chateada e eu não quero falar. Iam tentar conversar como pessoas normais e divertir a todos e eu fingiria que tá tudo bem e que to feliz mas eu cansei de fingir sempre. Não vou e amanhã devo ver o Caio e só ele.
Hoje não quis nem me arrumar mesmo antes de decidir que não queria ver ninguém. Meu cabelo está horrível e não quero dar jeito nele hoje, não vai melhorar meu humor nem minha auto-estima agora... Desculpem-me meninas, estou muito mal agora... Muito vazia, e pode ser a fraqueza. Estou fraca desde que acordei mesmo tendo comido muito ontem, hoje comi pouco porque contnuo tentando assumir o controle sobre meu peso e pode ser isso. Sei que minha mente tá confusa, não consigo pensar, nem me concentrar, nem mesmo ver direito, nem me completar... Bom que emagrece, como eu sempre digo. Estou cotrolando minha vontade de me cortar a dias, a pressão que eu sinto para fazer issonão é mais no pulso mas no antebraço inteiro, porém as aulas começam daqui a 2 dias e não quero ficar com fama de estranha da turma por mais um ano.
Não se preocupem comigo meninas, é só um sentimento ruim, e me obrigam a pensar que sou maior que meus problemas então tentarei pensar assim... Tô tendo um dia ruim e é só, então vim escrever para tentar aliviar. Agradeço a atenção.
Meus dias sem graça
O que tenho para dizer geralmente são coisas só dias no meu outro blog, o privatizado. De qualquer forma, sem dar a mínima importância quero dar as boas vindas ao meu ex namorado aqui no meu blog. Esses dias acho que ele andou me fuçando aqui, porque ficou colocando indiretas no subnick do msn relacionadas aos casos que conto aqui. Não suporto caras infantis!
Eu andei sabendo do Caio que ele tbm tem seus segredos assim como eu tenho, mas eu conto tudo pra ele ou anonimamente em blogs, ele não. Tem a maior dificuldade do mundo em contar sobre a vida dele pros outros, ele gosta de ouvir e não de falar. Mas temos que ter esse equilíbrio na relação, senão como posso ajudá-lo quando ele precisar sem saber o que se passa? Vou pegar no pé dele de vez em quando pra ele ir se abrindo mais comigo. Quanto ao relacionamento, está tudo flores. Semana passada fomos à pizzaria e foi a ultima vez até agora que mudei de personalidade, até agora essa coisa me deu uma folga!
Ontem dei um surto básico quem leu meu outro blog notou a raiva e tristeza que eu sentia, coisas de fracassos meus, auto-imagem, baixa auto-estima, meus sentimentos de incapacidade e tal. Ontem à noite fiz um planejamento filé para que eu alcance minhas metas e acordei bem humorada e bem disposta pronta pra seguir. Infelizmente chá verde horroroso está incluido nos planos HAHAHAHA alguém consegue gostar desse troço?
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Angela e Vicky e eu e sei la quem
Dias atras, Vicky tentou tomar meu lugar com o C. Ela disse umas coisas que eu não teria coragem de dizer, ela o provocou bastante por mensagens de celular e bate-papos e eu me senti meio sem graça no dia seguinte. Li uma mensagem no meu celular, ele estava preocupado se eu queria dizer essas coisas mesmo pra ele, não pude responder, porque ela disse que só ela poderia sentir esses prazeres, que ela era minha defesa natural. Defesa? Mas noto que muita gente gosta da Vicky, incluindo minhas preciosas amigas que visitam o blog.
Hoje preparei um bom almoço com sobremesa até, eu estava muito bem humorada pela manhã. Hoje também fui pedida em namoro pelo C., fiquei extremamente feliz, a pessoa que eu mais quero agora vai cuidar de mim e não me deixar só. Também tive ataques, sempre sinto uma agonia estranha que por meses me fez pensar que era ansiedade, sinto pressões nos joelhos, cotovelos, ombros e peito. Pela primeira vez, o C. viu isso que eu já havia lhe avisado.Estava eu com ele, combinamos de nos vermos amanhã e na casa dele, ele me chamou pra ir na casa dele. No momento eu tive um flash da minha infância:
Um amigo velho do meu falecido avô estava sempre no bar que era casa dos meus avós, passava a maior parte dos dias lá às vezes com outros coroas. Ele tinha uma certa perseguição comigo, tentava me ganhar, me convencer de aceitar coisas e uma vez ele me chamou para a garagem da casa do vovô, onde estava meio escuro, segurou nas minhas mãos e me disse que queria que eu fosse na casa dele e que eu podia ir lá naquele dia e passar a noite lá. Falava ele com uma mera criança de uns 11 anos e os olhos dessa menininha mostravam medo mas um sorriso falso disfarçava tudo.
Eu me agarrei ao ombro do C. e a agonia começou, ele pensou que eu estava com vergonha e eu só mantive o mesmo olhar de quando eu passei por aquela situação aos 11 anos. Ele viu o medo, ficou preocupado, quis que eu falasse se ele disse algo errado, eu disse que não (e não disse mesmo), pediu mil desculpas e tentou me acalmar. Tentei explicar que era a minha famosa agonia, ele continuou achando que me magoou ou algo assim, eu tampava os olhos quando ele queria olhar neles e tentava esconder meu medo e a tristeza. Ele muito preocupado insistia, logo eu penso que voltei a mim mesma, fiquei com cara de "QUE PORRA QUE EU FIZ?" e ele boiou né. A Vicky tentou confortá-lo. Foi usar a tática que o coloca em transe, os beijos no pescoço, e ele disse que não iria ajudar se eu ficasse beijando ele, que eu tinha que conversar e desgarregar tudo com ele. Vicky não conseguiu controlar a situação e se foi, aí entra a quem nomeei de Angela, ela é não é má mas é muito brava, estressada, não tem controle e só pensa coisas negativas, olhei para o rosto do C. com os olhos de Angela, pura furia e PORQUE EU NAO CONSIGO CONTROLAR? O corpo é meu! Daí ficamos um olhando pro outro e meu sangue fervendo de ódio, agarrei o ombro dele novamente mas ia apertando as unhas na pele dele. Logo ela se vai, a assustada criança volta novamente, não tenho um nome para ela ainda. Quase choro de vergonha e por ser assim, ele me segura, me diz muitas coisas boas (não me lembro mais o que disse) e eu consigo me manter de pé denovo sem vergonha do que houve já que ele prefere que eu não me esconda quando estiver com ele, seja o monstro que for devo transparecer para ele. Então fiquei risonha, meio sem graça mas comecei a lembrar de que ele acabara de se tornar meu namorado e tudo então virou flores. Me despedi dele, minutos depois liguei para dizer que o amava e garanti a ele que não estava triste porque ele ainda estava preocupado.
Estou morta de cansada hoje! Feliz namoro pra mim, como sempre eu rapidamente torno as relações íntimas porque não suporto a sensação de que posso ser abandonada a qualquer momento e sem qualquer motivo. Estou feliz por mim e por ele, e sejamos felizes para sempre, que assim seja.
Obrigada pelas visitas, quem quier indicar o blog fique à vontade não revelando minha identidade, beijo grande!
PS: obrigada pelas mensagens LIA e Pucca, amo vocês demais lindonas! Vocês iluminam os meus dias!
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Os fracassos te condenam
Hoje acordei e me pesei na balança. Engordei bem. A depressão me bate tão forte, eu coloquei meu The Cure para tocar, peguei minhas lâminas, pus uma dentro da boca e aí lembrei que minha garganta está muito inflamada, eu não me arriscaria a engolir a gilete. Fiz meus cortes profundos no braço e para a minha decepção só abriram grandes buracos que mal sangraram, e ninguém compreende o porque de tudo isso mas a dor física ameniza a dor da alma. E porque meu sangue não poderia lavar meus pecados como dizem que o de Cristo lavou os pecados do homem?
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Ninguém quer acreditar
Na noite da postagem abaixo dessa, eu dei uma crise de choro. De repente senti uma falta imensa do meu pai biológico, comecei a lembrar de quando eu estava com ele a poucas semanas atrás, quando eu tinha ido passar um pouco das férias na casa dele e da minha madrasta. Chorei e não conseguia dormir, 2:15 h da madrugada resolvi levantar da cama, sentei na sala pensando se ia chamar minha mãe pra me controlar ou não, deixei pra lá e continuei nos choros. De manhã, acordei cedo porque minha avó foi embora e ela me acordou pra que eu despedisse dela, acordar cedo me dá uma tremenda dor de cabeça! Depois que ela viajou, minha mãe foi trabalhar e meu pai também... tornei a chorar. Quando a faxineira daqui de casa chegou eu fui falar com ela. Ela é uma senhora maravilhosa, muito carinhosa, compreenssiva, pacifica, um doce de pessoa e ela me deu um belo abraço e eu pude chorar no ombro dela enquanto ela me dizia para ir visitar meu pai. Eu liguei pra ele, falamos o básico rapidinho porque ele estava no trabalho e disse que me ligaria mais tarde. Chorei mais um pouquinho e fiquei ansiosa pra falar com ele.
Saí a tarde, à noite ele me ligou e conversamos um monte, foi bom! Na tarde que eu saí eu mudei de personalidade (novidade) e o C. já prenciou e gostou dela. Resolvemos dar um nome a ela e ele deu a idéia de chamá-la de Vicky.
Hoje eu tive sessão de psicoterapia como na maioria das semanas, foi um sufoco ir até la, pegar ônibus e tal. Muita gente ficou olhando pra mim, tinha um cara me encarando estranho no ônibus, eu não suporto olhares, tava sentindo minhas doideras de sempre que não sei explicar mas parece coisa de ansiedade e enfim, cheguei la e fiquei esperando a Cl. Durante a terapia, contei pra ela que minhas mudanças de identidade voltaram a ficar frequentes, menti sobre melhoras de um dos transtornos alimentares e falei com ela que quero mudar para um psiquiatra, pra ganhar meu diagnóstico. Parecia que a Cl. não estava me entendendo, eu falava uma coisa e ela queria me convencer de que não era o que eu achava, que era outra coisa, ela parecia não acreditar nas minhas confissões e fazia parecer que tudo era normal. Ela nunca foi assim, estranhei muito e odiei ter ido lá hoje. Só mais uma sessão e eu finalizo mais um mês, aí mudo pro psiquiatra.
Hoje mudei de identidade 1 vez mas já voltei ao meu ''normal''. Estou pensando em nomeá-las sabem? Vai ficar mais fácil falar delas se eu nomear e caracterizar cada uma. Farei isso.
Boa noite a todos que têm me acompanhado, e obrigada por todo o carinho.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Os dias passados e hoje.
Antes de ontem eu saí cedo com minha avó (ela está de férias aqui em casa) para comprar cigarros para ela, passar no banco pra tirar extrato e créditos pro meu celular, aí paramos pra comprar os cigarros na banca de revistas e eu vi a revista Vogue de Janeiro, dei uma olhada, R$ 15, minha avó comprou pra mim. Eu quis pra me informar um pouco sobre roupas de verão e claro, babar naquelas modelos perfeeeeeeeeeeeeeitas da revista, e a da capa desse mês... puta que pariu, me apaixonei!
Prosseguindo, li minha revista no dia da compra e ontem também, mas ontem eu fiquei muito mais interessada nas roupas, na moda, revirei a revista, procurei pelas tendencias de cores, tecidos, modelos, tamanhos, revirei a internet atrás de moda e do Fashion Rio, peguei muitas fotos, procurei muita coisa sobre beleza também, modelos e enfim... Uma personalidade fashionista e muito vaidosa minha que aparece tão raramente quanto papai noel chegou pra levantar os ânimos. Comprei maquiagem e esmaltes novos, hidratei o cabelo, fiz sobrancelha e essas coisas todas de mulher, planejei muitas coisas que queria comprar hoje que estivesse dentro das tendências do verão 2010. Sabem qual o mal disso? Eu fico extremamente consumista, gasto minhas economias e até dos outros com coisas que só essa personalidade iria fazer uso e quando ela vai embora eu fico com 293729037203 coisas que tiveram custo jogadas e inutilizadas. Uma droga.
No fim da tarde eu já comecei a mudar denovo, quando eu vivo a personalidade borderline e deprimida. O C. que é o garoto com qual estou ficando/paquerando atualmente e ele é de sair bastante. Então ele saiu o dia inteiro e eu ligava pra ele pra conversar um pouco mas já tinha sido abandonada mesmo então eu não ficava alegre, a gente não falava nada e é AÍ que meu medo percorre a minha espinha e penso que pode acontecer tudo denovo, eu posso me sentir super insatisfeita, sem sentido, vazia, e abandonar o cara que tem me feito feliz. Ele tem que ter a vida dele e porque eu não consigo deixar que as pessoas sejam livres? Ninguém deve se dedicar a mim 24 h, por mais que eu ame ou me ame, pessoas também devem ser livres. Eu me senti super abandonada ontem, não suportei no fim do dia e contei pra ele pelo MSN que estava me sentindo sozinha, liguei pra ele, ele tentou me animar mas não deu.
Eu devo ir para a casa dele hoje, ele me convidou ontem para ir lá assistir um seriado de comédia que nós dois gostamos mas nem tenho certeza se vai dar, porque ELE FOI PRA UM CHURRASCO HOJE e aí ninguém sabe a hora que ele chega. Atenção demais faz mal, de menos também. Pra mim nada nunca satisfaz...
Conselhos?
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Breve apresentação
Me chamem de Stumme, tenho atualmente 16 anos de idade, tenho pais divorciados e moro com minha mãe, meu padrasto que também é meu pai e meu irmão mais novo. No momento não tenho namorado mas estou me apegando a um rapaz que chamaremos de C. e se vier ao caso o meu ex-namorado o chamaremos de A.
Por parte da minha família eu sou bem incompreendida, mas porque tive que permanecer muda já que nem todos tem o mesmo entendimento dos fatos. Tive a idéia de iniciar psicoterapias e minha psicóloga Cl. tem me ajudado tanto como profissional como amiga. Não sou de omitir muitos fatos para pessoas um tanto quanto ocultas como eu, tenho alguns colegas para os quais conto coisas muito pessoais, mas para familiares não dá e é para o bem deles.
Na minha infância ocorreram fatos que eu considero abusos para uma criança, minha mãe sofreu coisas piores e superou mas eu não. Quando menininha vivi algumas cenas com pedófilos e enquanto existia a minha inocência eu não achei que aquilo fosse nada mas hoje me faz muito mal lembrar. No que isso me afeta hoje? Eu tenho medo de homens na rua, mas nem sempre e logo vocês entenderão o porque. Não suporto ser observada, ter homens andando atrás de mim pois sinto que me seguem, não suporto as famosas cantadas baratas que todas as mulheres já levaram na rua, isso tudo me faz ter lapsos rápidos dos momentos da minha infância que me marcaram de forma ruim.
Desde criança eu sou muito sensível mas quando criança eu era bastante ativa e alegre, hoje já não sou. Algumas cenas da minha infância e início da adolecência só são recordadas por mim hoje em dia e eu tenho uma péssima memória. Eu me esqueço muito facilmente de momentos, datas, pessoas ou coisas ditas em poucos segundos atrás, mas as coisas que me marcaram não vão sair de mim acho que nunca, como cenas de exclusão de outras crianças comigo e hoje já não sei se prefiro ficar sozinha ou continuar buscando me encaixar como um quadrado num espaço redondo. Daí a partir de uns 11 anos de idade eu já comecei a me sentir inferior e tendia a imitar as pessoas para tentar me encaixar. A partir daí comecei a deixar de ser eu e automaticamente eu criava novas personalidades que podiam durar dias, meses ou somente horas até que eu me influenciasse por outra coisa. Hoje, há poucos dias essas coisas pioraram e por isso tomei a decisão de expor aqui e brevemente contarei à minha mãe e ao C.
No começo das minhas terapias esse assunto da desorientação de personalidade e influência foi abordado e consegui me ver livre dessas minhas atitudes por uns dois meses se não me engano, mas agora elas voltaram pior. Que mal há nisso? Não sabe o quanto é ruim viver mudando de máscaras porque não consegue viver com o que há por baixo delas. As influências de personalidade e costumes pioraram porque voltei a ter vontades estranhas e essas são influenciadas por pessoas, livros, filmes, músicas, qualquer coisa. Há poucos dias minha vontade era de quebrar vidros e ela ainda persiste, mas eu tenho que me esconder porque devo agir como alguém ''normal'', para minha família, para os vizinhos e o mundo todo. Quando me escondo eu tenho que discontar meu ódio, minha tristeza e minhas vontades estranhas em mim mesma, e isso resulta em compulsão alimentar e auto-flagelaçao. Meus cortes começaram a 3 anos atrás e só vieram piorando, há periodos em que eu paro e períodos de vício, e eu tento abandonar agora passando todos os meus sentimentos pro papel ou para a tela do computador, pode funcionar.
Por causa da compulsão alimentar (que é um TA), dos abusos e da falta de auto-estima desenvolvi transtornos alimentares e não consigo mais viver sem eles. Desenvolvi o que chamo hoje de depressão e suspeito de Transtorno de Personalidade Borderline, todos os ''sintomas'' estão presentes em mim e é uma perturbação muito grande na minha mente pois ainda não pude ter certeza dessa minha dúvida, somente um psiquiatra poderá confirmar para mim, mas não consigo tirar da cabeça a idéia de que tenho um sério problema e quando mais me dizem que não tenho nada de diferente, mais eu me afundo em pesquisar e querer provar que estavam errados.
Por falar em psiquiatria, é o caminho que pretendo tomar na minha vida e no meu futuro, a única certeza que eu tenho hoje é de que quero ser Psiquiatra.
Conto com apoio e compreensão aqui, não sou tolerante a insultos e críticas então por favor, peço que comentem à vontade os que estiverem dispostos a das bons conselhos e afins, e quem não é a favor de nada disso nem tem intenções boas aqui, é só fechar a página, obrigada.
Stumme - mudo(a) em alemão.